terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ser mãe nos dias de hoje...


Não acredito que as mulheres pelo simples facto de terem nascido mulheres e poderem criar dentro de si um outro ser, tem de obrigatoriamente sentir um forte instinto maternal. Sem dúvida, que há mulheres que têm esse instinto de forma inata, há outras que o adquirem, há outras que embora sendo mães nunca sentem como tal e há ainda as que nunca se permitem ser mães.
Com a integração das mulheres no mercado de trabalho e a aposta na carreira profissional passou a ser usual o adiar do relógio biológico.
Espera-se por um depois...
Um depois de concluir o curso, um depois do primeiro emprego, um depois de um emprego estável, um depois de boas condições financeiras.
Espera-se, adia-se, até depois... um dia, o timig certo, o parceiro certo. Simplesmente espera-se...
Enquanto se espera o tempo avança e os anos passam, indiferentes a esperas, indecisões e conjunturas económicas e sociais.
Começa então a pressão dos avós que querem um neto para mimar e até mesmo dos amigos que casaram e que desfilam orgulhosamente os seus filhos.
Posso dizer que adiei em função da estabilidade e da própria liberdade do casal, mas assim que senti o meu relógio biológico, cedi graciosamente e com muito entusiasmo à vinda de uma réplica do nosso amor.

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