Com a integração das mulheres no mercado de trabalho e a aposta na carreira profissional passou a ser usual o adiar do relógio biológico.
Espera-se por um depois...
Um depois de concluir o curso, um depois do primeiro emprego, um depois de um emprego estável, um depois de boas condições financeiras.
Espera-se, adia-se, até depois... um dia, o timig certo, o parceiro certo. Simplesmente espera-se...
Enquanto se espera o tempo avança e os anos passam, indiferentes a esperas, indecisões e conjunturas económicas e sociais.
Começa então a pressão dos avós que querem um neto para mimar e até mesmo dos amigos que casaram e que desfilam orgulhosamente os seus filhos.
Posso dizer que adiei em função da estabilidade e da própria liberdade do casal, mas assim que senti o meu relógio biológico, cedi graciosamente e com muito entusiasmo à vinda de uma réplica do nosso amor.
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